A Sopa de Tretas
Hoje apetece-me parafrasear.Apetites!!!!!
Então vamos lá:
Em jeito de balanço e após leitura da última crítica(?) do crítico(?) faço uma reflexão sobre esta crítica(?) escrita pelo Sr. Dr. Henrique Silveira.Os meus comentários dizem respeito a esta crítica(?),bem superior à última em termos de disparates e de bossalidades.Tenho dito!
Vamos agora por partes!
Diz o crítico(?)-"Aproveito para me lembrar deste maestro, lembro a destruição arrasadora da partitura da Medeia de Cherubini, lembro alguns concertos menos maus com a Orquestra Sinfónica Portuguesa."Reparem no pedantismo da frase"...concertos menos maus com a Orquestra Sinfónica Portuguesa."E se escrevesse -bons concertos com a Orquestra Sinfónica Portuguesa-?Porque na realidade foram bons concertos.E que raio de conhecimento técnico ou mesmo artístico tem o nosso(nosso?dassss!!!) crítico(?) para falar assim sobre o Maestro Letonja?
Agora reparem nesta!Diz ele "..Ser "wagneriano" tem que se lhe diga. É necessário o estudo, é necessária a paixão, a "obra de arte total" não está ao alcance do primeiro que compra a "edição da Dover do Siegfried", como Letonja revelou ter comprado, e fez umas semanas de ensaios com a OSP."Edição da Dover????????O que é isso?????Não sabia que ele ia às compras com o Maestro Letonja.Cá para mim a edição do crítico(?) saiu-lhe na Farinha Amparo!E será que é possível ,seja que maestro for,dirigir Wagner sem estudo e sem paixão?Pode dirigir mal,pode não ter jeitinho nenhum!Mas não estudar...???Vêem como Sr. Dr. só diz asneiras?Às vezes acerta!Mas com tanta asneira é difícil não acertar nalguma coisa.E já agora...!O que é "obra de arte total"?
Continuemos!Escreve ele...
"Não é alheio a isto o facto de tocar com menos duas harpas e catorze cordas..."(Cum carago!!!!Já lhe expliquei esta das cordas,mas ele é burro!)" ...do que o escrito por Wagner e realizado desde então em Bayreuth, ou pela Filarmónica de Berlim ou nos Proms de Londres ou em Mannheim ou Valência(Olééééé!!!!!).
Enfim, por todo o lado: dos Estados Unidos até ao Extremo Oriente... menos em Lisboa."
Como isto é bem feito em todo o lado menos em Lisboa,sei que a OSP está a fazer um peditório para oferecer ao Sr. Dr. uma passagem de avião(só IDA!!!) para o Iraque e um bilhete para a ópera de Bagdad.
E continua...!
"A direcção de Letonja poderia ser até uma direcção "edição Dover", uma edição baratinha mas com um certo aprumo e digna mas acabámos a escutar uma sopa de notas sem ênfase, sem arquitectura nem rumo, onde os motivos condutores foram apresentados sem alma nem glória,..."(este gajo não bate bem!)
"...embebidos no visco sonoro informe, sem realce, sem verve,...".
A partir de agora quando encontrar um músico da OSP vou-lhe dizer:
Bom Dia!O teu som informe está embebido no visco,sem realce e sem verve!!!!??????
"...onde as indicações dinâmicas e as articulações foram integralmente desrespeitadas,..."Aonde é que ele aprendeu as palavras dinâmica e articulação?Será que andou em medicina?(articulação do joelho?)Ou fez um curso de treinador de FOOTBALL?(dinâmica de jogo?).
"...onde passagens inteiras eram tocadas descoordenadamente por violinos e violas, eles primeiro... elas atrás."Pessoalmente prefiro "elas" à frente mas se o Sr. Dr. prefere por trás...?
Mais esta!!!
"Nesta última récita os violoncelos primaram por um som horrível e desafinados (v.g. murmúrios da floresta) e onde as violas corresponderam com notas erradas, passagens destruídas, incapacidade de articulação do que está escrito. Nas passagens mais complexas foram passando staccati a legati alegremente. Os violinos desafinaram do princípio ao fim, e foram transformando as articulações escritas, geralmente cheias de cor e detalhe onde primam contrastes dinâmicas em passagens difíceis, sforzandi aqui e ali e acentuações por todo o lado em cima de escalas com staccati pelo meio, numa massa caótica com a articulação feita da forma para conseguir "dar" as notas e o menos possível para tocar o que está escrito de forma confiante e afirmativa. Foi notória uma passagem onde vem escrito "sempre staccato" pelo punho do Wagner, e onde a "edição Dover" do maestro não esquece a indicação, que foi tocada "sempre legato" e feita sem uma única acentuação."
Esta é de Génio da "Dover"!!!!!!Staccati,legati,sforzandi-mas onde é que ele vai buscar iiissssttttoooo?Pelos vistos o Sr. Dr. continua a comer sabão à colher.
Vamos seguir!
"Entretanto os metais parecem só conhecer duas indicações: meio forte e fortíssimo e com a resalva da tuba lá conseguir ainda reunir forças para um "ainda mais forte" como vem escrito, louvada seja, apesar de se debater com o problema do fôlego que leva o instrumentista a interromper notas sustentadas para respirar e voltar ao assunto, que é como quem diz: à mesma nota mas agora de peito mais aliviado. Tem a desculpa de uma interpretação arrastada, lentíssima, que torna qualquer tubista num homem deprimido e sem fôlego..."
A besta doutourada ainda não percebeu que se eles tocassem piano ,estando debaixo do palco,só o público que estava na zona onde o Sr. Dr. estava a assistir é que conseguia ouvir alguma coisa! Um dia destes vou apresentá-lo ao tubista e depois diga-me se ele é um homem deprimido e sem fôlego.(se V.Exa. ainda tiver dentes...!)
"Mas a Letonja e ao S. Carlos exige-se a Neue Richard-Wagner-Gesamtausgabe."Exige-se o quêêê????Intelectual do pénis...!
"...numa passagem exigente que acabou por ficar muitíssimo aquém do exigível para uma orquestra profissional e sob a batuta de uma maestro caro e competente."Então em que é que ficamos???????Agora o maestro já é competente???????E a "Dover"???Maestro caro???Como é que ele sabe????Será que existem bufos e bufas(malcheirosas) na OSP?
E agora a cereja no topo do bolo.
"Assim tivemos duzentos e setenta minutos de Siegfried na estreia e duzentos e cinquenta e cinco minutos na última récita! Evolução brilhante, que retira sob a mesma direcção cerca de quinze minutos ao empadão final. Se na última récita o Siegfried foi arrastado imagine-se agora a estreia... Recordo que Amsterdão fez o mesmo Siegfried em 2004 em duzentos e vinte e três minutos. O maestro Hartmut Haenchen seguiu a nova edição Richard Wagner e estudou a fundo as indicações recolhidas da boca de Wagner por Porges. Imagine-se a OSP a fazer o Siegfried em menos 47 minutos do que na estreia!!! Se esta produção foi o caos musical com menos 47 minutos o que seria?...Seria um supositório no anus do Sr. Dr.!!!!!!Aproveito para lhe dizer que a Rosa Mota já fez em duzentos e dez minutos,o Kumbayalá(também sou intelectual!) em cento e noventa minutos e há umas meninas ali ao pé do Instituto Superior Técnico que lhe fazem em muito menos tempo!
Como podem perceber, a necessidade, a ansiedade,a fuçanguisse de dizer mal,faz com que,de toda a prosa,só se aproveite 10%.O resto é...cócó!
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