07/11/2009

Doutor Silveira - uma receita(zinha)

Alguns amigos pedem o meu comentário à crítica ao Crepúsculo de Wagner no S. Carlos,feita por sua Eminência "Parva" o Doutor Silveira no seu elevadíssimo blog.Tenho hesitado em escrever algo sobre o assunto.A principal razão é que existe um problema lógico inextricável,o que tivemos no seu blog não foi uma crítica,nem sequer uma opinião.Tivemos,sim,o apogeu da senilidade do Doutor Silveira e o afundar num pântano angustiante de um "músico" frustrado.
Depois da minha brilhante e original introdução e de rajada que não quero perder muito tempo,presentear-vos-ei com a seguinte receita :

COMO SE FAZ UM CRÍTICO MUSICAL
(tipo Prof. Jorge Calado)

- 1 dose de falta de carácter
- 1 dose de ganância
- 1 dose de mentira
- Euros qb
- 1 pitada de merda

*Obs. Não exagerar na merda ,senão sai um Doutor Henrique Silveira


PS Ò Doutor!!!Cor de burro quando foge???Por acaso o burro muda de cor quando foge?Aprenda se conseguir!A frase correcta é:"corra do burro quando ele foge".O burro enraivecido é perigoso,por isso quando me encontrar...corra!!!!!!!!

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29/10/2009

Optimista

Estou a ficar um bocadinho mais optimista e bem disposto.Finalmente vão aparecendo mais escribas com dois dedos de testa que não dão apertos de mão moles!!!!
Ora ,leiam lá isto!

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22/10/2009

Comprazimento

Finalmente consegui ouvir a crítica do Doutor Silveira ao "Crepúsculo dos Deuses" ,feita no programa de rádio para ele propositadamente criado,tendo por isso o comprazimento de vos anunciar que o referido doutor é um autêntico...imbecil!!!!
Se a imbecilidade,a ignorância e o snobismo pagassem imposto,o Doutor Silveira resolveria pacíficamente o tão propalado défice do nosso País.
Oráculo!!!????Pffffff!

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18/10/2009

Olá,cá estou eu(Jorge Calado) outra vez!!!!!

O Calado esteve hoje a assistir ao"Crepúsculo dos Deuses" outra vez??????
Comprou passe?
Se calhar foi ver se eu migava bem a hortaliça!
Ou será que da última vez que lá esteve perdeu um tomate?
Estou curioso...!

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17/10/2009

Agricultura Wagneriana

Parece que falei cedo demais!Afinal hoje no Expresso ,Jorge Calado acabou por vomitar os seus fluidos moleculares de estupidez cultural.
Duas(sim!!!duas!!) páginas de crítica(?) abezerrada para dizer o óbvio e 3 ou 4 linhas para malhar na OSP.Como se nós ,músicos,tivéssemos alguma culpa de ele agora não ser o preferido desta direcção para os famosos "convites".
O que é que um Engenheiro percebe desta poda?Será que alguma vez tocou algum instrumento?Interpretou uma peça? Sabe o que é estar em palco ou no fosso?Será que tem noção das inúmeras sensações que por nós passam enquanto decorre o espectáculo?
Cheira -me a(grande) frustração musical.
Não é uma questão de músicos capazes mas sim de críticos incapazes(e pedantes!).
É também uma questão de agricultura!!!!!
Hortaliça,tomates?Se eu migar hortaliça,consigo fazer um belíssimo caldo verde.O Senhor Calado com a sua termodinâmica de fluidos moleculares e suas misturas,faz o quê?Traques coloridos??????
Eu migo hortaliça enquanto toco,mas o Senhor Calado não tem tomates para tocar seja o que for.
É claro que a qualidade da OSP tem vindo a decrescer desde o "Rheingold" porque foi apartir daí que o seu amigo Pinamonti começou a fazer as malas e o querido Engenheiro deixou de ser convidado honorário do TNSC.Claro como água!!!???
"Falarem" muito,"dizerem" mal de tudo,mas no fim não"fazerem" nada.Assobiam para o ar e viram-se para as termodinâmicas,pressões,equações matemáticas,etc.Só sabem teorizar.Quando chega á prática dão...traques coloridos com efeitos isotópicos .
Coitadinho do Senhor Engenheiro!!!Quando era estudante foi maltratado na secretaria da Faculdade de Ciências e ficou todo enxofrado com os "pequenos salazares"da altura ,mas agora "o pequeno salazar" não tem qualquer problema em maltratar os outros.
Trate da produção de cobre com granulometria por via electrolítica e deixe os músicos e a Música em paz!É preciso ter lata!Não aceita cargos directivos na cultura porque preza muito a independência intelectual.Tretas!!!!!É mais fácil criticar do que fazer.
Nunca foi fotógrafo mas faz crítica de fotografia,nunca tocou nenhum instrumento,nunca cantou,nunca pisou um palco,mas faz crítica musical.O outro doutor ainda estudou música e tentou tocar um instrumento,mas como não é parvo e viu que ali não havia jeitinho nenhum para a "coisa",preferiu os números.
As profissões que escolheram não vos preenchem?
Deixem lá a crítica para quem sabe e dediquem-se à pesca ,à hermeneutica tonitruante ou vão fazer rissóis(de cobre com granulometria!)
Isto tudo também vale para o Doutor Silveira que é da mesma cepa.
Tanto um como o outro deviam era estar calados porque já têm idade para ter juízo.
E o tintol?Hã???E o tintol?Qualquer dia ainda vos conto uma história gira...
Como somos o primeiro país da Europa a proibir as espécies exóticas ou selvagens nos circos,ficam assim proibidos ,o Eng. Calado e Doutor Silveira, de entrar no grande circo que é o TNSC.

PS Conforme prometido, o "piqueno" Zé Dicht já anda com os seus supositórios à procura do Eng. Calado para o "aconchegar".

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Estranho...II

Espera lá!!!!!!!!
Será que o Doutor Silveira já não crítica mais a OSP porque o amigo voltou a lá tocar????
Não posso crer!Se calhar...
Mas mesmo assim ainda resta o Jorge Calado,que está a fazer jus ao nome,ficando...calado!
Mau Maria!!!!!!!!!!

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Estranho...

Eu sei que a trupe maldizente-Silveira,Calado mais Pretos e Brancos- assistiu à estreia do "Crepúsculo dos Deuses",ou seja,os praguentos do costume.
Mas...espanto meu,ainda não li crítica alguma dos iluminados.
Muitos solos de Clarinete para estudar?Muitos vapores etílicos?Ou viagens"à pala" com outras orquestras?
Ou será que deixaram para alguns seguidores menores,o trabalho de desbravamento?
Será que têm medo de represálias?(eh!eh!eh!)
Com a linguagem viperina e intelectualmente desonesta que geralmente costumam usar,bem que mereciam umas pauladas!!!Se fosse em Itália...
Paciência.Só me resta esperar.

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14/10/2009

Aviso!

Cuidado com os apertos de mão...moles!!!!

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10/10/2009

Poesia Matemática

Caros Concidadãos,

Enquanto esperamos pela crítica implacável dos habituais sabichões e outras coisas acabadas em "ões",à última ópera da "oitavalogia"(sim!porque cada ópera de Wagner vale por duas!!!),deliciemo-nos com esta magnífica e profunda poesia matemática(existirá aqui inspiração do Dr. Silveira???).


Quem 60 ao teu lado e 70 por ti,

vai certamente rezar 1/3
para arranjar 1/2
de te levar para 1/4
e ter coragem de te dizer:
20 comer!

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27/09/2009

Chegaram as tropas!

Só para dizer que chegaram hoje os meus amigos e colaboradores Zé Schnell , Zé Lebhaft , Zé Ruhiger e Zé Bewegt para assistirem aos ensaios do "Crepúsculo dos Deuses" e me ajudarem a responder,se for caso disso,às críticas que os veneráveis críticos irão ,concerteza, fazer.

PS O "piqueno" Zé Dicht, chegará mais tarde com os seus supositórios para "aconchegar" os críticos mais excitados.

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19/09/2009

Só para dar alento...

Escrevo este post para vos dar a conhecer uma "coisita" muito interessante que o caro Dissoluto Punito escreve no seu blog "Ópera e Demais Interesses",parte da qual eu transcrevo:

"...A Opéra National de Paris abriu a temporada lírica 2009 / 2010 a 14 de Setembro, com uma obra raramente interpretada, Mireille, de Gounod.

É certo e sabido que Gounod não me fascina. Aliás, por regra – apesar da minha costela francófona –, a opera francesa não me preenche. Ainda assim, arrisco duvidar da critica que acima transcrevi do Le Monde .

O estilo de Renaud Machart, poeirento, repetitivo, snob e decadente – sempre apoiado no desprezo e desdém – fez escola em Portugal, sendo Jorge Calado o seu mais proeminente representante.

Se mandarmos o crítico bardamerda e apanharmos o avião para Paris, hoje ainda (data da segunda récita), ficaremos muito mais felizes e poderemos avaliar com os nossos próprios olhos – de vis terrenos e por demais incultos, é certo... – a qualidade desta Mireille!"

Sim senhor!!!!!Grande Dissoluto!

e... "MAI NADA!" outra vez

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Primeiro Concerto da Temporada 2009/2010-CCB 18 Setembro 2009

Pois é!!!!A coisa prometia e...a promessa cumpriu-se!
Bom concerto(um pouco longo),sala do CCB com bastante público que não deu por mal empregue o "pilim" gasto no bilhete e o tempo que "dispensou" para ouvir a OSP.
Os "indígenas" portaram-se bem,estamos de parabéns...e cansadinhos!
"E MAI NADA!"


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12/09/2009

Olá!Cá estou eu!

Caros Amigos,Colegas,Leitores e doutores críticos,

Com o início da temporada fomos desagradavelmente surpreendidos com o afastamento de 8 colegas por ordem da Segurança Social.Por entender que são problemas que devem ser resolvidos dentro do TNSC pela sua Direcção, não irei dar pormenores sobre estes recentes acontecimentos,dizendo apenas que ficámos todos tristes e zangados pela maneira como este processo foi conduzido e o modo como foram tratados os colegas afastados para além dos problemas artísticos criados por esta situação.Vamos esperar que tudo se resolva rápidamente!

Adiante!!!!
Depois de uma semana produtiva e cansativa de ensaios do "Crepúsculo dos Deuses" ou "Gotterdammerung" como diria o doutorzinho Silveira(onde será que ele anda???), vamos entrar numa semana de ensaios para o nosso primeiro concerto da temporada no CCB no dia 18 de Setembro.
Programa interessante,com a nossa Maestrina dirigindo aqui os "indígenas"!
A coisa promete...!
E depois lá voltamos nós à grande maratona de ensaios para o Crepúsculo dos Deuses que tem estreia marcada para 9 de Outubro.
Cá estarei à espera da crítica iluminada dos habituais entendidos nestas coisas wagnerianas...e não só!
Para terminar,gostaria de vos dizer que este ano estou a pensar escrever não um,mas dois livros!
O primeiro terá como "títalu":
"Estudar solos de Clarinete e criticar a OSP ou criticar a OSP e estudar depois os solos de Clarinete".
Irei convidar o Doutor Henrique Silveira para escrever o prefácio deste meu excelente futuro livro.
O "títalu" do segundo livro poderá ser:
"O tintol influencia a crítica ao TNSC ou a crítica ao TNSC influencia a escolha do tintol" ou "Porque nunca mais fui convidado a viajar com a OSP?"
E para escrever o prefácio deste meu fantástico futuro segundo livro,será convidado o Professor Jorge Calado.
Eh!Eh!Eh!
Este ano abri eu as hostilidades!!!
Candeia que vai à frente,alumia duas vezes!

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15/06/2009

Henrique Silveira,Jorge Calado e Companhia

Acabou a temporada de ópera,mas o doutorzinho e o professorzinho andam tão inflamados com o nível das produções apresentadas ,que resolveram fazer eles próprios,a cores e ao vivo,uma produção especial.

Vai daííí....tornaram-se os dois protagonistas e convidaram o Director Artístico do TNSC, Christoph Dammann,para fazer parte do elenco e aprender como se faz um espectáculo de soberba qualidade.
Reparem no Professor Jorge Calado a chamar o Doutor Henrique Silveira com um assobiozinho afinadérrimo.
E a maneira como o Doutor Silveira entra em palco ?É tão engraçado,o manganão!



Viram????Genial!Muito me espanta como não tenha acabado tudo à batatada!

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06/06/2009

"Manifestações de carinho espontâneas"

Já que ninguém diz nada acerca do D. Giovanni,eu,José Mlinsky,consegui descobrir o fundador da BSE a ensaiar.Depois de intensivos treinos,notaram-se melhoras nos "bus" e nas pateadas da 2ª para a 3ª récita do D. Giovanni, tendo como motivação acrescida esta última estar a ser transmitida em directo pela RDP.

Pois é!!!!!!!O lobby Pinamonti começa a dar sinais de organização!
Reparem bem como eles ensaiam!


Se tiver paciência ou se entretanto algum professor doutor "botar faladura",voltarei a escrevinhar umas coisitas sobre estas manifestações "espontâneas" que acontecem nas récitas no S. Carlos,principalmente quando há tansmissão em directo pela RDP.

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31/05/2009

D. Giovanni

A estreia foi ontem!Público amorfo!A orquestra esteve muito bem!Quanto ao resto...!!????
Esperamos,com grande curiosidade, pelas críticas das habituais sumidades e pelas críticas de quem realmente sabe e gosta de ópera.

Poster de Rafal Olbinski

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30/05/2009

Maestros e a "genti"

Enquanto não estreia o D. Giovanni e a diarreia literária do Doutor Silveira está em banho-maria(apesar de na RDP as cretinices continuarem),recomendo a leitura do post de Pedro Figueira no blog Pregas Vocais , sobre o qual estou completamente de acordo quanto à discrepância dos salários , acrescentando que , para equilibrar os pratos da balança , não deveriam mexer nos honorários dos maestros , mas ser o nosso pilimzinho a subir!Não contando com as mordomias , salamaleques e condições de trabalho que têm os senhores maestros.

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26/05/2009

Concertino

Enquanto andam todos preocupados com a contratação(ou falta dela!) de um concertino para a OSP, na digressão mundial que fiz juntamente com o meu amigo(dassssss...!!!!!)Senhor Doutor Henrique Silveira , conseguimos sem qualquer problema escolher o dito cujo.
Tem todos os predicados(e não só...!)para se tornar numa verdadeira estrela do circo que se instalou no S. Carlos.


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18/05/2009

Ouçam o Bob!!!!!!

Inacreditável!!!

Ouçam o Bob que ele não anda a dormir!
"Porque é que se deixa esta decisão a um Ministro da Cultura que parece não perceber a sua pasta?"
Sem comentários!

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10/05/2009

Recital de Canto e Dança no S. Carlos

Henrique Silveira e Jorge Calado deram ontem no S. Carlos um recital de Canto e Dança espectacular, do qual vos deixo um pequeno excerto.
Hermeneuticamente divinal e de suspirar por mais!!!!!!!!
Reparem em Henrique Silveira(está um bocadito mais gordinho,não está?),soprano de coloratura com uma voz de extraordinárias características que lhe permite ter um registro agudo muito amplo e uma voz ligeira,no início do recital e na Dança do Ventre de Jorge Calado-era assim que devia ter sido na "Salomé"!!!
Sala cheia(mas só foram vendidos 2 bilhetes de adulto e um bilhete de criança) com a BSE em peso,amigos da rádio preto e branca e mais os "assinado e tal e tal" do blog de HS que enviam emails a si próprios.
Até o Ministro da Cultura apareceu!!!!!!


Gostaria de ter dado os parabéns a ambos,mas no final do recital Henrique Silveira saiu apressadamente porque tinha de ir estudar os seus solos de Clarinete e Jorge Calado foi directamente para o bar por esta dança o ter deixado(como sempre!!) sedento por um copo...de água!

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05/05/2009

"Eu Ti Amava...!"-Cena Final

Aqui está finalmente o final da ópera "Eu Ti Amava...!"
Como ela não deu o "pito",o desgraçado foi curtir as mágoas para a esquina.
Este artista contratado por Henrique Silveira,tem currículo vastíssimo em todas as esquinas mundiais e não tem falta de espaço no fosso do S. Carlos.Ainda não se sabe se este artista tocará no fosso ou no palco,onde receberia mais uns trocados por tocar em palco e como figurante.Quem esfrega as mãos de contente é Jorge Calado,que assim obtém uma encenação condizente com o seu estatuto, poupando alguns milhares de euros aos contribuintes,canalizando esta poupança para outras coisas...!Para o tintol...por exemplo!!!!!!


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26/04/2009

"Eu Ti Amava...!"-Novos desenvolvimentos

A ópera "Eu Ti Amava...!" produzida por Henrique Silveira já está a gerar polémica com uma das cantoras convidadas e a encenação de Jorge Calado.

Ao que parece ,no II acto(o I acto já vimos aqui um excerto)a cantora não gostou do texto de Henrique Silveira nem do que Jorge Calado lhe pediu para fazer em palco.
Vejamos as suas declarações.


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25/04/2009

BSE

A BSE (Banda Silveira e Entendidos) torna a mugir na Agrippina com mais um buzito no meio da récita.

A doença da vaca louca ou Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE) é a forma da doença que ataca o gado.Por isso aquela gente(para não dizer gado) chega ao S. Carlos, e começa a fazer de repente-muuuu!!muu!!mu! e cala-se!Desta vez acho que era uma vaquinha ou um vitelo.
Eu acho que a Banda Silveira e Entendidos devia ensaiar um pouco mais e irem todos juntos ao S. Carlos.Um de cada vez e fora de tempo ,não tem piada nenhuma!!!

P.S. Avisem o pessoal quando forem, que eu levo um fardo de palha.

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Ornitologia

Recomendo este blog sobre música, Ornitologia,
muito interessante,diferente e que nos põe bem-dispostos.


Parabéns Nuno Pássaro

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24/04/2009

Curiosidades!

A vida tem cada uma...!!!!!

Sem querer, as coisas vêm ter connosco de uma maneira natural.
Será o acaso ou será o destino?
Tudo isto para vos dizer que fiquei a saber,conversa para cá conversa para lá, umas coisas muuuiiiitoooo interessantes sobre o Doutor Silveira(que eu já adivinhava) e o senhor Jorge Calado.
Quando estiver de mau humor,contar-vos-ei os pormenores.
Depois do que me disseram,fiquem sabendo que é preciso ter muita lata para escrever aquilo que eles escrevem sobre a OSP ou outra qualquer orquestra.Principalmente o Doutor Silveira!!!!!!!!

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23/04/2009

Já estou a tremer!!!!!!!!

Ainda vem longe a estreia de D.Giovanni e eu já tremo que nem varas verdes.Parece-me que vem aí mais uma carga de "porrada nos genti".

Os ensaios ainda não começaram e já há confusão!!!!!!!
O maestro,Johannes Stert,é muito bom.A OSP ,com este maestro consegue fazer muito bom trabalho e récitas com muita qualidade musical.Quanto ao resto...!!!!!!Como serão os cantores????????Quanto à encenação...pelo que tenho ouvido,é melhor estar calado!
Mau Maria!!!!!!!Ai!Ai!Ai!Ai!Ai!

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21/04/2009

Salomé e Jorge Calado e um bocadinho de Doutor Silveira

Estou cansado e já não tenho paciência para estar a rebater a crítica de Jorge Calado sobre a Salomé no Expresso da semana passada.Mas afirmar públicamente que o melhor era fechar o TNSC é no mínimo... senil!

Eu não gosto de Jorge Calado e a direcção do Expresso não o consegue despedir.
Qual é a solução?
Fácil!Fecha-se o Expresso!Lógico,não é?
Eu tenho uma solução melhor!Fecham-se todos os teatros,poupa-se uma pipa de massa e críticos como Jorge Calado podem ir para Timbuktu escrever sobre a melhor maneira de tocar batuque com o dedo grande do pé.
Jorge Calado chama a polícia,o Doutor Silveira a ASAE e eu preciso só de um jogador de baseball com o seu bastão para conversar com os dois e fazer-lhes uma massagem à próstata.
A próxima vez que eu vir o Doutor Siveira a espreitar para o fosso da orquestra a ver quem tocava o quê(como fez na Agrippina),dou-lhe uma paulada.

Falando mais sériamente,é minha opinião que os corpos artísticos do TNSC deveriam tomar uma posição pública quanto à afirmação do senhor Jorge Calado.Por muito má que seja a direcção e as produções do S. Carlos ,este tipo de afirmações não podem passar em claro e ficar sem a devida resposta!!!
Comissão da OSP e comissão do Coro deveriam tomar uma decisão conjunta sobre as medidas a tomar!

P.S.Esclarecimento-Ouviu-se na estreia da Agrippina um ou dois bu(s).Informo que era o Doutor Silveira a dizer:
eu sou BUrro!!!eu sou BUrro!!!E como o público estava a aplaudir,só se ouviu o bu de burro.
Fica assim explicada a situação.

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20/04/2009

Agrippina 2

Até que enfim apareceu uma crítica com pés e cabeça.

Escreve Manuel Pedro Ferreira ,no jornal "O Público",o seguinte texto que passo a transcrever na íntegra:

"O espectáculo que acaba de estrear em S. Carlos inclui dez minutos de Velório para rir,e duas horas para acabrunhar em consensual velório pelo nosso único Teatro de Ópera.
Comecemos pelos aspectos positivos.O TNSC encomendou a Nuno Côrte-Real um pequeno intermezzo para a ópera Agrippina ,de Haendel,a qual,recheada de hits italianos do autor,e apesar dos seus trezentos anos de idade,mantém a mesma frescura dramática e potencial inspirador.José Luís Peixoto escreveu um libreto divertido e conseguido,pondo em palco os principais personagens da ópera,e o compositor soube explorá-lo de forma adequada e coerente,usando quase os mesmos recursos orquestrais requeridos por Haendel.Este pequeno mas substancial Velório de Cláudio poderia tornar-se ainda mais convincente se a curta abertura e o final,muito abrupto,fossem retrabalhados no sentido de uma ligeira expansão ou do reforço sonoro.Os intérpretes responderam bem ao que deles aqui se pediu.Já o mesmo não se passou em Agrippina.
Abra-se aqui um parêntesis para lembrar que desde à trinta anos,o público português(incluindo o do S. Carlos)tem tido oportunidade de assistir a espectáculos de ópera barroca do mais alto nível,e que paralelamente se têm vindo a formar alguns instrumentistas e cantores nacionais capazes de competir no restrito e exigente círculo dos intérpretes de música antiga.Há um gosto formado e um padrão de qualidade,partilhado por público e por músicos,invariavelmente pautado pelo que de melhor se produz no mundo.
O facto de haver quem se mova com igual à-vontade em música contemporânea e música antiga não significa que todo aquele que aborde uma,aborde a outra com igual competência.
Neste contexto,as escolhas de director musical,encenador e elenco vocal feitas para esta produção(feita em parceria com a Ópera de de Erfur) resultaram no pior espectáculo de ópera barroca de que há memória recente em Portugal e representam um retrocesso cultural incompreensívelpor parte de uma instituição de que se esperaria exemplar exigência e responsabilidade.Em concreto:o maestro habituado sobretudo a dirigir música moderna,tentou pôr a Orquestra Sinfónica Portuguesa a soar à barroca,no que teve limitado sucesso,tendo falhado também na coordenação rítmica das linhas vocais e orquestrais,frequentemente divergentes,e na exploração dos tempi,demasiado inflexíveis.
A encenação foi confrangedora,de pobre na invenção,de arbitrária nas sugestões gestuais,de convencional na movimentação,de caricatural na direcção de actores.Em palco,estiveram um contratenor que insiste em dar razão a um currículo de terceira ordem(Manuel Brás da Costa,como Narciso);um contratenor mais competente mas destimbrado,e que naufraga perante as exigências virtuosísticas e expressivas da escrita barroca para contralto,o que foi dolorosamente patente na ária Voi che udite il mio lamento,tornada irreconhecível(Andrew Watts,como Ottone);e um baixo respeitável,mas em que agilidade e agudos pediram certamente reforma antecipada(Reinhard Dorn,como Cláudio).Chelsey Schill(Poppea) deu vocalmente conta do recado,mas esteve,sem surpresa,mecânica,e arruinou por precipitação a sua primeira e bela ária,Vaghe perle.
Valeram-nos a voz rica e afinada do tenor Musa Nkuna(Nerone),que se colou bem ao papel e correspondeu às sua exigências técnicas,descontando uma estridência pontual no topo da tecitura;a segurança e o profissionalismo dos barítonos Luís Rodrigues(Pallante) e Jorge Martins(Lesbo);e sobretudo a grande presença cénica e musical da soprano Alexandra Coku(Agrippina),única a fazer jus à riqueza da invenção melódica e dramática de Haendel(e única,neste elenco,a fazer carreira no domínio da música barroca).Elegante,sugestiva,inteligentemente expressiva na sua voz exacta,as suas árias do final do 2º acto,Pensieri e Ogni vento,foram o ponto culminante deste espectáculo,uma razão atendível para que se possa dele guardar,apesar de tudo,um resquício de boa memória."

99% de acordo com Manuel Pedro Ferreira.Crítica objectiva,salientando os aspectos positivos e negativos,honesta,"limpinha",sem segundas intenções e interesses obscuros ou a tentar arranjar trabalho para amigos.
Comparar esta crítica com a do Doutor Henrique Silveira é a mesma coisa que comparar merda com brilhantina!!!!!!

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Espreitadela!!

Colegas,

Façam uma ronda por alguns blogues que eu também estou a seguir e fiquem preocupados...porque eu já estou!

Temos de fazer alguma coisa!!!!!

Estou cansado...!!!!!

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19/04/2009

Alerta!!!

Colegas,


Estamos a levar "pancada" de críticos de "meia-tigela" que têm segundas intenções e outros interesses duvidosos,mas que estão a ter como resultado o afastamento de público do nosso Teatro!

Voltarei à carga mais tarde.

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18/04/2009

Agrippina 1

Como minha primeira reacção à crítica(?) do Doutor Henrique Silveira ,dedico-lhe este video para que ele vá escrever para os testículos!!!!!!!!!



Viram o Doutor Henrique Silveira a tocar com os bracinhos no ar?????E eu que não consegui chegar a tempo para fechar a tampa do teclado com TODA a força.!!!!
Se hoje tiver tempo,ainda vou escrevinhar sobre esta crítica(?) do Senhor Doutor Silveira e a crítica(que já li!) de Jorge Calado sobre a Salomé.

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17/04/2009

"Eu Ti Amava...!" Estreia no S. Carlos

Christoph Dammann,farto de tantas críticas(muitas com razão!!!!),autorizou a produção de uma ópera moderna ,que poderá estrear ainda esta temporada, entregando a Direcção Artística ao Doutor Henrique Silveira.
A ópera "Eu Ti Amava...!"(é assim mesmo o nome!!!!),terá o Doutor Henrique Silveira-crítico dos críticos-como autor do libreto e a encenação estará cargo de Jorge Calado- o mais experiente e conhecedor crítico português em ópera.
Henrique Silveira já convidou Pinho Vargas,do qual é tão encomiástico, para a escrita musical e para a interpretar ,o convite foi endereçado à orquestra "Divino Sospiro".Quanto a este convite ,o Doutor Henrique Silveira já esclareceu que se deve principalmente a Duas razões:
Primeira-A fraca qualidade da OSP não permite que a execução da belíssima música de Pinho Vargas sobressaia na sua plenitude.
Segunda-A música de Pinho Vargas "casa" na perfeição com as qualidades técnica,artística e interpretativa do "Divino Sospiro".(É como aquela música-Pinho e Lino,lá,lá,lá,Lino e Pinho,lá,lá,lá,Pinho e Sospiro,lá,lá,lá,Sospiro e Pinho,lá,lá,lá).
Terceira-Fez questão de convidar uma orquestra com um longuíssimo currículum(os seus instrumentistas tocam juntos desde 1751,ano em que foi formado o Divino Sospiro) e com a qual nunca teve qualquer tipo relacionamento.
O nome do maestro ainda não foi revelado,mas segundo fontes próximas do Senhor Doutor,poderá ser o famoso maestro português-Conde Montanelas.
A equipa do Zé Mlinsky(Zé Lebhaft,Zé Schnell,Zé Ruhiger e Zé Bewegt) conseguiu filmar um dos ensaios com cantores de c(r)aveira internacional.Como é óbvio,devido à recente polémica,a cantora Elisabete Matos não foi convidada.




P.S. Desculpem a linguagem,mas...o libreto não é meu!

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14/04/2009

Crítica "Salomé"

Ouvi falar de uma crítica de um tal Jorge Calado no jornal "O Expresso"(outra vez????) em que aconselhava a fechar o S. Carlos.

Vou tentar ler essa crítica para depois lhe dar uns açoites!
"O Expresso" está para o S. Carlos como o "O Público" está para José (Sócrates)Sousa!
E contou-me uma "passarinha" que o Senhor Doutor Henrique Silveira é "amante"(será só isso????) do estilo e da crítica de Jorge (não sei quem é)Calado.
Escreve o Senhor Doutor Henrique Silveira no seu poste de 12 de Abril de 2008:
"Saiu no "O Expresso" a crítica de Jorge Calado aos "Contos de Hoffmann", o mais experiente e conhecedor crítico português em ópera arrasa a nova produção do S. Carlos..."
Como podem constatar,eles "imitarem-se" e "amarem-se" muito!
Isto é uma CABALA!!!!!!eh!eh!eh!eh!

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Elisabete Matos e Salomé

Quanto ao exclusivo do jornal "O Expresso" sobre a polémica Elizabete Matos/Direcção do TNSC/Júlia Jones,onde Elizabete conta porque não foi "Salomé",deixo aqui o comentário de um leitor de "O Expresso",que sintetiza tudo aquilo que eu penso sobre o caso.


Escreve assim o leitor Xico Taxista:

"Esta gente, vive na sua maioria, num mundo virtual, pedante e afastado do bom-senso que se requer a qualquer cidadão mediano!

O soprano e a maestrina têm uma pequena divergência.


E daí? Que há de extraordinário nisso?


Em todas as profissões isto acontece, e um(a) cantor(a) lírico(a) é um profissional como qualquer outro(a).


Agora, eu não resisto é à ênfase dada à diferença entre os termos "audição" e "arbeitsprobe".


Admitimos que "arbeitsprobe" soa bem.


É como aquela canção do Rui Veloso:

A MINHA NAMORADA ATÉ FALA ESTRANGEIRO... "

Toma,embrulha...e vai buscar!!!!!!!!

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08/04/2009

Beethoven-O Guardião do Templo da Música

Para “arquivar”(por enquanto) o caso “Salomé” e já que o Senhor Doutor Silveira ainda não cumpriu a promessa de se debruçar sobre os aspectos musicais da respectiva(já estou a salivar de tanto esperar!!!!) ,aqui vos deixo mais um texto interessante,desta vez sobre Beethoven, enviado pelo meu gnóstico amigo.


Ficamos à espera de mais!!!



Beethoven


Ludwig van Beethoven, cujo rosto é um relâmpago, é ninguém menos que o Guardião do Templo da Música.

Suas nove Sinfonias estão em íntima relação com as nove Esferas da Árvore da Vida da Cabala Hebraica.

A 3ª Sinfonia, a Heróica, está totalmente matizada com a influência de Binah, a terceira Sfira ou Esfera, que corresponde à Divina Mãe, ou às forças do Espírito Santo, o processo do nascimento e da morte.

É mais evidente em seu segundo movimento lento, escrito em forma de marcha fúnebre, que expressa a missão do dar e do tirar a vida pela ação dos Anjos da Morte, chamados Pascoais, ou pascuala, em algumas regiões da América Latina.

Na 4ª Sinfonia se adverte o uso dos timbales, que ativam os impulsos do Íntimo no coração, Chesed, o Júpiter Interno.

A força do Rigor, o Geburah, a quinta Esfera da Cabala, foi expressa por Beethoven em sua 5ª Sinfonia, o Destino batendo à nossa porta.

Tipheret, a Beleza... quem não vivenciou na maravilhosa 6ª Sinfonia dedicada à Natureza... quem escutar a 6ª Sinfonia com verdadeira atenção terá harmonizado as ccombinações mais sutis de sua própria natureza. É de uma grande ajuda para transformar nossa mentalidade lunar em uma mentalidade solar.

A apoteose da dança, como disse Wagner da 7ª Sinfonia, unifica nossa compreensão acerca da Esfera de Netzach, ou a Esfera de Vênus, a Deusa do Amor.

A 8ª Sinfonia expressa a Hod, a Esfera da Alta Magia e os processos da mente.

A 9ª Sinfonia, chamada A Coral por suas partes de coros, canta a Ode à Alegria do grande poeta alemão Schiller, exalta os logros que se colhem na Nona Esfera ou o Yesod da Cabala.

Não é coisa de expressar com palavras, senão de escutar com o coração e com uma mentalidade solar unificada.

E para complementar estas informações entregues pelo VM Samael Aun Weor, transcrevemos um trecho do livro Biomúsica, de Fernando Salazar Bañol, que explica sinteticamente a influência das sinfonias beethovianas em nossas estruturas psicológicas.


As 9 Sinfonias de Beethoven e seu Equivalente Psicológico


Ludwig van Beethoven, célebre compositor de música erudita, por seu talento extraordinário foi elevado a um dos expoentes máximos dessa arte. Nasceu em 17/12/1770 e morreu em 26/03/1827.

No esoterismo crístico-gnóstico sabemos que esse grande ser é considerado como um grande hierarca das regiões musicais celestiais (Esfera de Vênus, Mundo Causal).

Cada uma de suas sinfonias foi idealizada para agir nas estruturas psicológicas mais íntimas do ser humano, enaltecendo os valores intrínsecos superlativos do homem.


1ª SINFONIA: 
É a do "Gênesis Psicológico". 
Deve ser escutada para motivar-nos em tudo o que queremos iniciar.


2ª SINFONIA: 
É a da "Revolução Psicológica". 
"Um complexo monstruoso, um horrível dragão ferido contorcendo-se, que se nega e expirar e, ainda que sangrando no final, segue revolvendo-se e dando golpes com a cauda para todos os lados" (Resenha publicada em maio de 1804, por Zeitung Für Die Elegante Wait, de Viena).


3ª SINFONIA 
É a da "Busca do Equilíbrio". 
Deve ser ouvida para motivar-nos a sair dos estados de nervosismo excessivo, desânimo, descontrole, ansiedade, pessimismo.


4ª SINFONIA: 
É a "Sinfonia do Amor". 
Nos motiva a sair dos estados de irritação, egoísmo, vingança e ódio.


5ª SINFONIA: 
É a do "Destino do Homem". 
Nos estimula a traçar as estruturas do que queremos ser na vida, ou seja, a criar nosso destino.


6ª SINFONIA: 
É a da "Heurística". 
Nos motiva a toda ação criadora, a todo movimento que tenda a solucionar problemas.


7ª SINFONIA: 
A da "Exploração do Subconsciente". 
Para motivar a nossa própria auto-análise, o nosso estudo axiológico.


8ª SINFONIA: 
É a da "Emancipação Psicológica". 
Se deve escutá-la para motivar-nos à mudança, à transformação, à transvalorização.


9ª SINFONIA 
É a da "Sublimação". 
Para motivar-nos a escalar os degraus dos sentimentos místicos, de espiritualidade, de devoção.




A 10ª SINFONIA DE BEETHOVEN


O direito do público de conhecer o que poderia ter sido uma obra de um grande compositor foi o principal argumento do musicólogo inglês Barry Cooper para defender o trabalho de reconstrução de um trecho da 10ª Sinfonia de Beethoven. Cooper explicou o processo de pesquisa que o levou a terminar o primeiro movimento da obra a partir de anotações originais do compositor em uma mesa redonda dentro da programação de cursos de verão da Universidade Complutense de Madri, na cidade de San Lorenzo del Escorial (a 50 km da capital). A principal discussão do evento foi a validade do trabalho de finalização de uma obra inacabada do gênio Ludwig van Beethoven.

Cooper, pesquisador e professor da Universidade de Aberdeen (Inglaterra) identificou pela primeira vez as anotações correspondentes ao que poderia Ter sido o 1º Movimento da 10ª Sinfonia de Beethoven.

Levantamos então uma questão: Se Beethoven tivesse vivido mais alguns anos, teríamos recebido de presente não 10, mas talvez 12 Sinfonias? Explicando assim os 12 Trabalhos de Hércules numa linguagem musical???

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06/04/2009

Bela crítica

Recomendo a leitura desta crítica à "Salomé" de 5 de Abril(récita para Famílias???!) no blogue "Ópera e Demais Interesses" no post publicado por

Ponha os olhos nisto Doutor Silveira!!!!Já está na altura de aprender alguma coisa,mais que não seja,a ter respeito...e a ser educado!


Aqui vai mais um vídeo para mostrar como fiquei contente!!!!

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05/04/2009

Desabafo(zinho)!

Bela "tirada" do Il Dissoluto Punito no seu post de 1 de Abril sobre Christoph Dammann ,a qual suscitou um pequeníssimo mas interessante "debate", mostrando pessoas que se interessam a sério pela Música,pela Ópera em particular e que gostam(ainda!!) do nosso Teatro S. Carlos ao ponto de o continuarem a frequentar e a ter esperança(esta tem CEDILHA) que as "coisas" melhorem.
Eu apreciei muito a vossa opinião sobre a OSP e sei que ela precisa do vosso apoio para se sentir motivada e ter força anímica para lutar contra a falta de condições de trabalho e desorganização administrativa diárias,que nos deixam completamente exaustos psicológicamente.
Obrigado pessoal "operático"!!!!

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02/04/2009

Era dia das mentiras.

Como devem ter percebido,o meu último post era uma mentirinha do dia 1 de Abril,mas...a ficção às vezes torna-se realidade.Por isso,enquanto existirem parasitas armados em entendidos,intelectuais ressabiados e músicos frustrados com programas radiofónicos à volta da música,dos músicos e do nosso S. Carlos,nunca vamos poder dormir descansados.
Como fazem nos casinos,alguns desses críticos deveriam ser proibidos de entrar no S. Carlos.
Para relaxar e descansar a nossa alma,deixo-vos com o meu violoncelista preferido no que diz respeito a Bach.

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01/04/2009

Ultima Hora!!!!

Christoph Dammann demitiu-se hoje de manhã e o pesadelo tornou-se realidade:
O Doutor Henrique Silveira será o novo Director Artístico do Teatro Nacional de S.Carlos.
Em comunicado enviado à comunicação social,Henrique Silveira disse que a OSP será naturalmente extinta e substituída por outra com elevadíssimo nível internacional - Divino Sospiro - sobre a qual o Senhor Doutor tece os mais rasgados elogios aqui.

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31/03/2009

Outra Música

Outro estilo ,outros intérpretes,mas muito boa música.
Tom Jobim,excelente músico e compositor,Elis Regina,intérprete genial,juntos numa música lindíssima com uma letra fabulosa.



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30/03/2009

Os filhos e os enteados

O espanhol Jaime Giménez Arbe, conhecido como "El Solitário",foi condenado a 3 meses e 15 dias de prisão, por injúrias agravadas.


O Senhor Doutor Henrique Silveira, faz crítica(?) cultural na rádio pública e nunca mais é preso.

"Uns são filhos ,outros enteados"

Assinado
Zé Ruhiger

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29/03/2009

Sexo fraco?????Daaaaa!!!!????

Pois é...!Eu já nem faço comentários!
Apreciem.




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28/03/2009

Bravo Doutor Silveira!!!!!

No seu último post o Senhor Doutor tirou-me as palavras da boca.Eu não conseguiria fazer melhor.A crítica feita ao Ministro da Cultura,assenta fantástica, espantosa,tonitruante e hermeneuticamente no próprio Doutor Silveira.Basta trocar algumas palavras e fica assim:

Henrique Silveira [crítico profissão trocada], é todo ele um fórum, é todo ele um penteado, é todo ele um fórum penteado, é todo ele um discurso, é todo ele um discurso penteado, é um discurso em forma de fórum, é um penteado em forma de discurso. A sua crítica musical é toda ela um fórum, um fórum penteado, uma crítica musical em forma de penteado, é um fazer mais com menos em forma de penteado, é uma franja no topo de um fato, um fato penteado em forma de fórum. É assim a crítica musical de Henrique Silveira [crítico profissão trocada], uma crítica que é discurso em forma de franja em cima de um fato. Toda ela um penteado, toda ela um fórum.
Que grande crítico, o deste penteado!
Que bela crítica, esta franja!

P.S. Sim!Sim!Eu sei que o Senhor Doutor Henrique Silveira também anda todo penteadinho e aprumadinho!!!

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27/03/2009

Coitadinho do Senhor Doutor...!

Vejam como ficou o Senhor Doutor Henrique Silveira com a encenação da "Salomé" no S. Carlos.

"...uma merda para tomates podres ...(sic)"
Ficou tão desconsolado que precisa de muitas festinhas "nos cabeço".


Estimo as melhoras Senhor Doutor!

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26/03/2009

Mozart e a Flauta Mágica - Interessante!

Recebi de um amigo gnóstico e melómano, o seguinte texto que passo a publicar enquanto não chega a crítica(?) da ópera "Salomé" de R. Strauss,feita pelo Reverendíssimo Senhor Doutor Henrique Silveira.



"A Flauta Mágica, obra musical de Mozart, tem dois aspectos fascinantes: a história, quase infantil, que raramente chega às crianças, e a música que há 200 anos fascina os adultos.

Se a história de Lewis Carrol "Alice no País das Maravilhas", desafia claramente o leitor pela sua riqueza simbólica, dificilmente cifrada pelo adulto, a Flauta Mágica tem sido considerada, para os não-iniciados, como uma história simplória, com versos medíocres, com uma moral primária e corriqueira.

O libreto de A Flauta Mágica parece ter escrita em 1731, relacionada com os Mistérios Egípcios. O próprio Mozart, como iniciado maçom, a conhecia certamente.

Eis a história: Um príncipe (Tamino), e um caçador de pássaros (Papagueno), atendendo ao apelo de uma rainha (a Rainha da Noite), tentam resgatar a princesa (Pamina), seqüestrada num castelo.

Para cumprir essa missão, Tamino e Papagueno recebem da Rainha da Noite, por intermédio das suas damas, um carrilhão e uma flauta mágicos, além de três gênios que serviriam de guias. São representados, na ópera, por três crianças.

Por caminhos diferentes, Tamino e Papagueno chegam ao palácio de Sarastro. Pamina está lá, realmente prisioneira, atormentada por um escravo mouro de Sarastro (Monostatos), que já tentara violá-la na ausência do amo.

Chega Papagueno e Monostatos foge. Entretanto, Tamino discute com um sacerdote do templo de Sarastro: este lhe diz que Sarastro não é mau, mas nobre e justo, e que um dia, ele, Tamino, compreenderá tudo. Isso abala completamente os propósitos iniciais de Tamino.

Os três acabam presos quando Sarastro chega. Manda chicotear o escravo, explica a Pamina que sua mãe, a Rainha da Noite, é uma mulher perigosa e determina que Tamino e Papagueno sejam submetidos às duras provas no templo, como, por exemplo, a prova do silêncio.

Se passarem por tais provas, entrarão para a irmandade. Tamino receberá ainda a mão de Pamina e Papagueno o que ele mais deseja na vida: uma mulher para se casar. Entretanto, Pamina, adormecida, desperta a luxúria de Monostatos. Mas chega então a Rainha da Noite e mostra que Sarastro tinha razão: ela aterroriza a filha e lhe dá, cheia de ódio, um punhal, para que assassine a Sarastro. Depois desaparece.

Monostatos, que viu tudo, chantageia Pamina. Contudo, chega Sarastro, que expulsa o mouro e tranqüiliza a rapariga, dizendo que naquele templo não há lugar para a vingança. Enquanto isso, Tamino vai passando nas provas, mas Papagueno não consegue sequer ficar calado. Acaba por ser expulso do templo. Pamina vai encontrar-se com o príncipe e não compreende que ele não lhe resposta. Julga que Tamino não mais a ama, fica desesperada, pensa em suicidar-se com o punhal - mas é impedida pelos três gênios. Volta ao templo e tem permissão para acompanhar Tamino nas suas últimas provas: a do fogo e a da água - o que os dois conseguem superar com sucesso, protegidos pelo som da flauta mágica.

Vagueando pelos bosques, Papagueno, inconsolado e cômico, pensa também no suicídio, mas também ele é salvo pelos três gênios. Sugerem-lhe que ele, Papagueno, toque o seu carrilhão mágico: ao som do instrumento aparece-lhe o que mais desejava: uma companheira.

Na escuridão da noite chegam a Rainha da Noite e o seu séqüito, guiados agora por Monostatos, que se aliou contra Sarastro, ante a promessa da mão de Pamina. Vão destruir o templo e matar Sarastro e os sacerdotes. Mas estes irrompem com um poder descomunal e aniquilam as pérfidas criaturas. Pamina e Tamino casam-se com grande pompa e com muitas congratulações pela sua coragem, fidelidade e virtude".

O libreto fascinou tanto o rosa-cruz Goethe que ele se propôs a fazer com ele o mesmo que fizera com a sua obra-prima Fausto: escrever uma segunda parte. Em resumo, a história é essa.

Comecemos o estudo pelo simbolismo do número das personagens: são nove. Dentro da simbologia gnóstica, o número é chave para a compreensão de múltiplos mistérios, tanto no microcosmos quanto no macro.

O príncipe Tamino é verdadeiramente o herói da história. Ele representa a todos os Iniciados (homens e mulheres), que realizam em carne própria a Grande Obra, a Magnus Opus. Logo nos primeiros acordes surge Tamino numa situação incrível: a fugir de um dragão (uma serpente, no texto original). Essa Serpente-Dragão representa as forças caóticas da natureza, as forças do Ego. A representação de uma personagem de Mozart é sempre feita de modo que qualquer pessoa a compreenda de imediato.

As primeiras palavras de Tamino, que grita por socorro, é um autêntico aviso do autor de que vamos entrar num território, inédito aos olhos do não-iniciado. Reside aqui precisamente a falta de compreensão desta obra musical. É que ela trata de segredos iniciáticos, que não são do conhecimento vulgar.

A segunda personagem é a princesa Pamina. Tamino, o príncipe, apaixona-se ao ver o seu retrato. Muito se tem escrito sobre esta dualidade, Tamino-Pamina. Quando Tamino vê o retrato, canta uma ária lindíssima. Serviu de fundo musical ao filme O Enigma de Kaspar Hauser. Pamina representa nossa Alma Divina, a Consciência, adormecida e presa pelo Ego e pela Mente.

A 3ª personagem é Papagueno. É a mais exótica, popular e sedutora. É o caçador de pássaros. É o "cão" que guia o cavaleiro, é o instinto que nos auxilia a trilhar corretamente o Caminho.

A 4ª é Monostatos, o criado mouro. (No filme, a cena entre Monostatos e Pamina foi alterada em relação ao original. Bergman substituiu as ameaças e a tentativa de Monostatos apunhalar Pamina por uma única, curta e sibilante entrada do mouro, muito no seu estilo.)

A 5ª, 6ª e 7ª personagens são as três crianças, os 3 Reis Magos, os dois Vigilantes e o Guardião da Maçonaria. Guiam Tamino, informa-no como deve escolher e as atitudes de firmeza que devem adotar, mesmo as de obediência. Quando Pamino pensa no suicídio, essas personagens fazem a ele ver que não conhece verdadeiramente a situação e a inutilidade do seu tresloucado ato.

O mesmo acontece a Papagueno, a quem explicam que nem tudo está perdido e ainda há alguma coisa por que lutar.

7ª A 8ª e 9ª personagens são a Rainha da Noite e Sarastro.

A explicação esotérica: A Flauta Mágica inicia-se com três acordes majestosos, que se referem aos três passos ou graus fundamentais de todos os ensinamentos iniciáticos, e também aos 3 degraus de todos os altares místicos. O terceiro acorde corresponde aos três toques do candidato, quando a procura a porta do templo. A esses acordes segue-se, no original, uma marcha solene, preparada para instrumentos de metal, que simboliza o caminho a percorrer pelo Candidato, pelo Aprendiz.

O caminho é longo e o trabalho, cansativo. Mas o aspirante digno chega ao ponto culminante e torna-se um Iniciado. Na abertura, descrevem-se vários processos pelos quais a Pedra Bruta se transforma numa pedra trabalhada e viva. A abertura finaliza com a repetição das três pancadas ou acordes. Essa cena desenrola-se no Egito, num campo aberto, perto do Templo de Ísis. Tamino, quando entra em cena, é perseguido por um dragão, símbolo dos desejos inferiores, egóicos. Faz uma prece e cai inconsciente. Surgem três jovens cobertas por véus. Simbolizam a purificação do corpo físico, do corpo de desejos e da mente, são os mesmos símbolos dos 3 cravos da cruz crística (os 3 graus de purificação pelo Fogo da Kundalini). A morte do dragão indica que Tamino alcançou a vitória sobre sua própria natureza inferior.

Tamino e Papagueno encontram-se. Logo depois surgem as três jovens que repreendem Tamino por reivindicar a morte do dragão, porque na verdade quem mata o Dragão não somos nós, mas uma força sagrada superior à mente. (Que Força será esta?) Dão a Tamino o retrato de Pamina, a filha da Rainha. Pamina representa a natureza espiritual do ser humano, Budhi, a Bela Adormecida ou a Consciência Espiritual, que é correntemente representada por uma figura feminina - como vemos nos textos de Salomão e de Camões. Quando o discípulo se aperfeiçoa na busca e começa a sentir a maravilhosa beleza superior, se lhe dedica e consagra, realiza-se o que chamamos bodas místicas ou bodas de Canaã.

As três jovens informam a Tamino que foi escolhido para libertar Pamina, subjugada pela magia negra. Há um ensurdecedor barulho e surge a Rainha da Noite. Com palavras extremamente solenes relata o desaparecimento de Pamina, sua filha. Reconhece a piedade e sapiência de Tamino que considera capaz de a salvar. O cenário escurece de novo. É então que no aspirante se começa a desenvolver a clarividência. Esta visão permite-lhe ver os mundos internos ou superiores. A pergunta que Tamino faz é a mesma de todos os aspirantes: "É verdade aquilo que vejo? Ou será apenas ilusão?". O segundo ato começa com uma marcha solene, com música para instrumentos de sopro. Os sacerdotes, acompanhados por Sarastro, querem saber qual o objetivo da vinda de Papagueno.

Este responde-lhe que não se preocupa com a sabedoria, que apenas lhe interessa comer e beber. Tamino, por seu lado, deseja a sabedoria e, também, unir-se a Pamina. Há poucas pessoas, como Tamino, dedicadas ao serviço da Sabedoria! As três jovens experimentam Tamino, tentando-o convencer de que Sarastro lhe prepara uma traição. Tamino nega-se a ouvi-las. É que em tempos de crise as forças unem-se para impedir o espírito de alcançar a luz e confundi-lo, separando-o da fonte de sabedoria. O segundo ato, na sua maior parte, é dedicado às provas do Aspirante. Esta cena termina com uma magnífica ária de Sarastro. Cada instituição que se dedica ao estudo das leis divinas cria uma força dinâmica que pode ser utilizada para construir ou destruir. É da máxima importância que cada grupo aprenda a pôr em prática a seguinte regra: "viver e deixar viver". A prudência é a melhor arma para combater qualquer tendência para a bisbilhotice, ciúmes, inveja ou ódio. Se isso for negligenciado, haverá discórdias, dissidências e, por fim a destruição. As jovens oferecem-lhe então uma flauta mágica, o símbolo dos poderes latentes do espírito, da divindade adormecida no homem. (Lembre-se da flauta de Krishna, com 7 orifícios, e que ele utilizava para encantar bestas, homens e deuses.) O mago negro, Monostatos, símbolo dos poderes do espírito usados incorretamente, arrasta Pamina. Atira-a para um caldeirão e ordena a três escravos que a prendam. Os três escravos são os corpos internos inferiores (de desejos, mental e causal), chamados também de Os 3 Demônios (Judas, Pilatos e Caifás), relacionados com os prazeres inferiores, com o medo e a ignorância. Quando o cenário muda, vêem-se três templos: o da Razão, à direita; o da Natureza, à esquerda e o da Sabedoria, no meio. Os três templos representam as três forças distintas: a masculina, a feminina e a união de ambas, isto é, a força masculina, a beleza feminina e a sabedoria, que é filha das duas. Representam também as Três Montanhas, ou graus de liberação absoluta do Mestre: a Montanha da Iniciação, a da Ressurreição e a da Ascensão. Aparece depois um sacerdote idoso e Pamino sabe que está no Templo de Sarastro, o Sacerdote do Sol, o mago branco ou o Iniciado-Condutor. Explica-lhe que vivemos cercados de estímulos aos quais se reage conforme a espiritualidade que se tem. É assim que tem de começar o trabalho de auto-aperfeiçoamento. A lei fundamental diz que a verdadeira ação esotérica só pode ter sucesso se for baseada na união com o espírito. A pedra fundamental de todas as sociedades ocultistas iniciáticas pode ser encontrada nas palavras de Sarastro: "Nestas amplas galerias não se conhece vingança", que não são, afinal, mais do que a repetição daquelas que lemos nas obras dos grande iniciados. A cena final começa numa quase total escuridão. A Rainha da Noite aproxima-se de Monostatos, que leva uma tocha. Ouve-se um grito de pavor e surge Sarastro e os sacerdotes, Pamina e Tamino. Nesta ópera, Mozart descreve a senda do candidato, que procura a luz, "pobre, nu e cego" (como todos nós, míseros seres lunares). Demonstra os passos do Caminho, as suas Provas, nas quais se prepara o espírito para se tornar digno de entrar no Templo (Interior), naquele templo verdadeiro, que é feito sem ruído de pedra nem de martelo, em que a luz do conhecimento permanece eternamente."



Interessante,não é?

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"A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição."
Aristóteles

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