01/02/2009

CONFUSO?EU?NÁÁÁ!!!!!

Escreve o Senhor Doutor Henrique Silveira numa das suas críticas:


 “... Queremos melhor, melhor gramática, mais profundidade, mais ensaio, mais música, mais teoria musical mas explicada de forma compreensível.”


Ok!Totalmente de acordo.


E depois escreve coisas como esta:

 


“…Post moderno, no sentido quase indefinível do termo, de oposto ou reacção ao modernismo, aquilo onde "quase tudo é possível e quase nada é certo", uma espécie de pan confusionismo barroco post estruturalista, ou mesmo anti-estruturalista. No sentido em que um texto base, de José Maria Vieira Mendes, marcado com transições claras – e não analiso o texto, note-se, sobre o qual muito haveria a dizer – é depois transgredido, desconstruído, esfumado, vincado por elementos de géstica absurda ou fora de contexto: apontar enfaticamente e repetidamente o céu ou o público ou a teia, usar máscaras de recortes sem sentido, desmaterializando, acabar com as marcações, entradas e saídas, esbater qualquer relação entre o vazio e o cheio, mobilar confusamente toda a estrutura cénica criando uma "possível" desconstrução, esbatimento, dissolução do texto através de barroquismos visuais prolixos. Usar elementos de “série B” que desligam a acção da verosimilhança, quase uma distância brechtiana mas sem a força dramática e o despojamento moderno da mesma. Tudo elementos post modernos avulsos, sem um verdadeiro propósito desconstrutivista no sentido revelador do termo oculto, da leitura profunda, sem uma desleitura (e como fazê-lo a partir de um texto claramente não hermético, primário no sentido do sentido): Derrida sem Derrida e sem a crítica de Focault? Como realizar uma hermenêutica de algo que não é hermético? Como criticar uma massa esbatida, nevoenta, sem cisura, sem fluxo? Onde está o Homem na sua ausência?...”



Hã!!!!!

"A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição."
Aristóteles

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